O Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho e Previdência no Estado da Bahia (Sindprev-BA) realizou, nesta quinta-feira (25), reunião mensal para discussão das pautas relacionadas à categoria. O encontro, que foi realizado de forma virtual, por conta das medidas de restrições impostas pelo Estado e Município para diminuir o contágio do coronavírus, contou com a participação maciça da diretoria da entidade.
Entre os assuntos que foram discutidos estão a prioridade para a vacinação dos profissionais do INSS, sobretudo os trabalhadores que estão na linha de frente da pandemia. Também foram colocados em pauta a necessidade da revogação do decreto presidencial que aumenta em 20% as atribuições das profissionais de Serviço Social, o combate à Reforma Administrativa proposta pelo Governo Bolsonaro, dentre outros assuntos administrativos relacionados ao Sindprev.
O secretário de Organização do Sindicato, Edivaldo Santa Rita, chamou a atenção para a importância da imunização dos servidores federais da Previdência. “Temos mais de 1,2 milhão de benefícios represados no INSS e o órgão ainda não disponibilizou os imunizantes para os trabalhadores que estão nas agências de Previdência Social prestando atendimento ao público e correndo sérios riscos de contaminação. Solicitamos a relação destes trabalhadores, pois levaremos os nomes às autoridades do governo e prefeitura, pois eles não podem ficar à mercê do vírus”, disse.
O diretor Valdemir Medeiros ressaltou o compromisso dos funcionários do Sindprev, que mesmo em meio às restrições sanitárias, estão fazendo um importante trabalho no atendimento das demandas da categoria.
Também presentes na reunião, as diretoras Lucivaldina Brito e Alindaí Pereira, falaram sobre a manifestação realizada no Centro de Salvador pelo auxílio-emergencial no valor de R$ 600, que elas consideram justos para os cidadãos que estão sendo duramente impactados pela pandemia. As dirigentes do Sindprev também defenderam a imunização em massa urgente da população e culparam o Governo Bolsonaro pela lentidão na aquisição de vacinas para os brasileiros.
Já Raimundo Cintra chamou a atenção para a necessidade de debater os efeitos danosos da Reforma Administrativa que está sendo gestada pelo ministro da Economia Paulo Guedes e pelo presidente, Jair Bolsonaro. “Eles querem destruir o servidor e o serviço público e nós precisamos lutar contra essa pandemia de retrocessos”, disse.
Em tom de “até breve”, Ricardo Mendonça anunciou o seu licenciamento da direção do Sindprev, pois irá assumir a presidência da Fundação Estatal da Saúde da Familia (FESFSUS).