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Precarização do trabalho, Reforma Administrativa e a pauta da escala 6×1 foram os temas centrais discutidos na manhã deste sábado (23), segundo dia da 13ª Plenária da CUT.
Os diretores do Sindprev Bahia, ressaltaram a urgência de debater essas questões, pois elas afetam não apenas os servidores públicos, mas todos os trabalhadores do país.
Valdemir Medeiros, diretor do sindicato, alertou que a sociedade precisa ficar atenta à precarização do trabalho, pois, se persistir, em breve não haverá contribuição previdenciária suficiente para a aposentadoria e o INSS não conseguirá se manter sem recursos. Ele enfatizou que essa é uma bandeira de toda a sociedade e não apenas de curto prazo.
A coordenadora do Sindprev, Lucivaldina Brito, explicou que a CUT Bahia está preparando propostas para a 17ª plenária Nacional.
Ela acrescentou que durante os dois dias de evento, foram debatidas demandas e propostas de diversos setores de trabalhadores, incluindo mesas temáticas como o Macrossetor a e Mesa de Mulheres, focando no futuro da CUT Bahia e do sindicalismo. “O objetivo é formular propostas a serem levadas à plenária nacional”.
O também coordenador do Sindprev, Edivaldo Santa Rita, destacou a importância de manter e aprimorar os serviços públicos.
Ele criticou a ideia de extinção do setor, afirmando que a população depende de serviços de qualidade e que houve grande importância dos serviços de saúde durante a pandemia. Santa Rita pediu ação conjunta com comunicação forte para conscientizar a população e pressionar os políticos a apoiar o serviço público.
A diretora do Sindprev, Alindai Santana, destacou que a pauta principal deve ser a proteção da classe trabalhadora diante de ameaças como a Reforma Administrativa (PEC 32), que impacta a sociedade como um todo. “A plenária está tomando medidas urgentes para mitigar os danos aos trabalhadores, com foco nesse tema e em outros relevantes”, afirmou.
Já Raimundo Cintra, da CNTSS, afirmou que é crucial que os trabalhadores entendam o que desejam da Reforma Administrativa e que toda a sociedade será impactada. “Precisamos ter propósito e pressionar os parlamentares”, ressaltou.
