Nesta quinta-feira (17), o SINDPREV sediou encontro de mobilização social e empoderamento feminino. O seminário  Mulheres da CUT e Sociedade discutiu a defesa da vida e o protagonismo social.

Participaram da atividade líderes femininas como Jazian Mota (Secretaria de Mulheres do PT Bahia); Edenice Sant’ana (professora e dedagoga); Lucivaldina Brito (Secretaria de Mulheres da CUT Bahia); Ana Georgina Dias (Dieese/Bahia); Junéia Batista (Secretaria Nacional de Mulheres da CUT); Gisele Pinheiro (Secretaria de Combate ao Racismo da CUT/Bahia) e a secretária de saúde da Bahia, Adélia Pinheiro. Além delas, também estiveram presentes, Dorinha Loyola (CUT/BA), Madalena Noronha (Conselho Municipal de Saúde para Mulheres), Crueza Oliveira (Sindomestica), dentre outras mulheres que são  referências em posições sociais e políticas na Bahia.

Durante o evento, as participantes discutiram sobre a pouca visibilidade e escassez de espaços sociais ocupados por mulheres. Elas abordaram os espaços de discussão e funções de liderança que são compostas  majoritariamente por homens, além da quantidade alarmante de mulheres desassistidas quanto às suas necessidades básicas de acesso à saúde.

Segundo a secretária de Saúde da Bahia, Adélia Pinheiro, o Estado tem empreendido esforços no sentido de diminuir a demanda reprimida de serviços de atenção à mulher. “Iniciamos um mutirão com a Feira Saúde Mulher, onde temos serviço como consultas e agendamentos para exames e cirurgias eletivas, além  de outros atendimentos”, disse.

Para a diretora do Sindiprev e secretária de Mulheres da CUT Lucivaldina Brito, a violência contra mulheres cresce todos os dias e tem sido ampliada por um discurso de ódio na sociedade. “A violência contra mulheres e meninas tem se espalhando por conta de um discurso de ódio presente na sociedade e que tem nos tornando alvos frequentes de homens machistas, racistas e LGBTQIA+fóbicos. Uma mulher é assassinada a cada duas horas em nosso país e na sua maioria é negra; Além de sermos o país que mais mata mulheres trans e travestis. Chega de opressão e exploração e fora Bolsonaro!”, apontou Lucivaldina Brito.