A Central Única dos Trabalhadores (CUT), com a participação do Sindicato dos trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Sindprev), realizou, nesta quarta-feira (30), seminário sobre “21 dias de ativismo” e um ano inteiro de lutas pelo fim da violência contra as mulheres.
O encontro buscou esclarecer os diferentes tipos de violência contra as mulheres que existem na sociedade, nos ambientes em que elas atuam.
“Esse tema é muito importante para nós, mulheres, porque é uma forma de combater a violência através do diálogo, por isso esses 21 dias de ativismo, onde realizamos seminários, rodas de conversa para que possamos enfrentar as várias formas de violência contra a mulher”, explica Lucivaldina Brito, coordenadora do Sindprev e secretaria de Mulheres da CUT, que foi a mediadora do evento.
Depois do feminismo e do ativismo, a violência de gênero foi vista com mais atenção e seriedade. Foram identificados os diferentes tipos de violência contra as mulheres, se inciando a partir do momento em que a vítima se sente ameaçada por um homem numa determinada situação.
Durante o seminário, foram apresentados dados relativos ao crescimento de crimes contra as mulheres relativos ao ano de 2022. Para se ter ideia, os casos de estupro aumentaram 88,7% e os feminicídios cresceram 6,1%.
Também estavam presentes os direitores José Luiz Coutinho, Marina Gonzalez e Antonieta Rosalina.