Dirigentes do Sindprev e da Afoshclass estiveram reunidos nesta segunda-feira (24) para discutir o Minha Casa Minha Vida Entidades, modalidade do programa de habitação do Governo Federal voltada para servidores públicos.
De acordo com Valdemir Medeiros, do Sindprev-BA, a iniciativa vai representar uma excelente oportunidade para os servidores que ainda não possuem casa própria e que estão na faixa 2 do Minha Casa Minha Vida, que prevê subsídios de até R$ 170 mil.
Segundo Medeiros, há entendimentos para que a Afoshclass ceda um terreno, em Abrantes, em Camaçari, como contrapartida para a construção dos imóveis. Ele lembra ainda que o sindicato buscará a inclusão dos dependentes dos servidores no programa.
O presidente da Associação de Habitação, Esporte, Cultura e Lazer dos Servidores Federais da Saúde, Previdência, Trabalho e AssistênciaSocial (Afoshclass), Raimundo Cintra lembra ainda que tem buscado entendimentos com a Superintendência do Patrimônio da União (SPU) para mapeamento e identificação dos imóveis públicos abandonados ou que não estão sendo utilizados para que eles sejam aproveitados em programas de habitação do servidor.
Para acessar o subsídio do Minha Casa, Minha Vida, precisa atender a alguns requisitos determinados pelo programa. Entre eles, estão: ser cidadão brasileiro ou naturalzado; já ter 18 anos completos; não ter imóvel residencial; não ter participado de outro programa de benefício habitacional concedido pelo Governo; não ser empregado da Caixa Econômica Federal (e nem ser casado com um); não fazer parte do Programa de Arrendamento
Residencial: não ter registro no Cadastro Nacional de Mutuários.
Além disso, é necessário que a faixa de renda familiar seja considerada baixa. Ainda assim, o valor concedido não é o mesmo para todas as pessoas, visto que ele depende da quantia total recebida por todos em casa.
Já para famílias que recebem até R$ 4.400 (Faixa 2) ainda é possível conseguir o subsídio.