A festa de Iemanjá já é centenária. Relatos dão conta que ela começou em 1923 quando os pescadores começaram a fazer oferendas para a orixá, pedindo abundância de peixes, uma vez que estavam escassos e eles iam pro mar e voltavam com seus barcos vazios.
Em Salvador, os festejos se concentram no bairro do Rio Vermelho, mais especificamente nos arredores da Colônia de Pesca Z1, onde milhares de pessoas circulam desde a madrugada até o fim da tarde do dia 2 de fevereiro.
Antes restrita aos pescadores e seus familiares, hoje a festa movimenta toda a cidade, inclusive com a presença de turistas que não perdem a oportunidade de conhecer a tradicional festa de Iemanjá. Muitos ainda levam uma flor para homenagea-la.
Mas as comemorações não são apenas de cunho religioso, o profano e o sagrado “disputam” o mesmo espaço. Na areia, uma multidão levando suas oferendas, nas ruas do bairro, bandinhas, fanfarras e uma multidão curtindo a festa.
Embora o ponto alto seja no dia 2 de fevereiro, quando os pescadores levam o s presentes nos seu barcos, tendo uma oferenda principal, no dia primeiro a população já começa a homenagear a rainha do mar lotando ruas, praças e areia da praia durante a noite.